Translated from "The Book of Bigöhn" C.5:V.25

(...) E eis que os senhores ordenaram que ambos os discípulos fossem ao extremo oeste, profetizar e repassar o conhecimento divino que a muito já conheciam; e estes foram. Os dois montaram na besta e partiram ao entardecer do primeiro dia da vigésima-quinta lua. A viagem foi longa e árdua aos dois discípulos, e Apotxi, a besta que os levava, apesar de ser rude no seu trote, fazia-o com extrema rapidez e por isso não demorou muito para que chegassem ao destino. No final daquele dia, hospedaram-se e fizeram a ceia em um vilarejo, aonde ficariam até converterem mais seguidores para o grande senhor Ecrifof.

No segundo dia, partiram cada um para os templos vizinhos, aonde profetizaram por dois dias, sempre voltando ao por do sol para o vilarejo aonde estavam hospedados. No final do terceiro dia, ambos haviam terminado de ensinar sobre os conhecimentos sagrados; e no quarto dia foram novamente, separados, para outros santuários, pois a missão destes destemidos discípulos ainda nao havia terminado; não, estava longe disso.

Nestes santuários os dois permaneceram por mais dois dias. Um dos discípulos encontrou muita resistência por parte dos lideres religiosos locais, mas com muita perseverança conseguiu completar também esta tarefa; ou foi pelo menos o que ele achou. No quarto e no quinto dia, ao entardecer, ambos se encontraram e tiveram ainda que ir a um outro templo; pois haviam recebido uma mensagem de seus mestres que dizia: "Ide profetizai também em Ftohtë Ujë. Façam isso ao final do quarto e do quinto dia. Que o conhecimento de Ecrifof os guie."; e assim o fizeram.

Durante estes dois dias chegaram tarde no vilarejo aonde estavam hospedados, dificultando até para acharem um lugar para ceiarem, mas conseguiram em ambos os dias. No sexto dia visitaram e profetizaram também em templos que estavam em seus caminhos, conforme as ordens de seus senhores; e ao final deste dia, voltaram para vilarejo proximo à Santuário de Ecrifof, aonde os dois mantiham seus lares. Apotxi, ao chegarem, mostrava um sinal claro de exaustão, mas o animal os havia servido bem.

E no sétimo dia, como já de costume, descansaram.


(...)



From "The book of Bigöhn", Capt: 5, Vers. 25